sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Premiação Justa

Quando um (a) atleta do esporte coletivo ganha um prêmio individual é sinal claro que o coletivo prevaleceu. Neste tipo de esporte não existe o eu, o que prevalece é "nós". O prêmio que a craque Añonman da Seleção de Guinea Ecuatorial recebeu... por ter sido eleita a melhor atleta Africana de 2012 é merecido. Joga muita bola, é inteligente em campo, sabe fazer gol, talvez o prêmio tenha chegado quando a atleta se encontra no melhor momento de sua carreira. Para os integrantes da Seleção, que participaram da preparação e da CAN: "sintam orgulho e recompensados (as), pelo grande trabalho e companheirismo quando estavam dentro de campo". O título da CAN contribuiu de forma decisiva para que Añonman conquistasse esse prêmio. Outro fato importante: joga em uma grande equipe da Europa, foi artilheira da Bundesliga, tem carisma, é idolatrada em Guinea seu país de origem. Añonman caminha a passos largos para se tornar uma referência no futebol feminino. Fico imaginando a felicidade que o população de Guinea está com está notícia. Sua referência no esporte está iluminada.
 
Añonman sendo premiada pela CAF

Abraços

Fonte: http://www.cafonline.com/football/news/16147-womens-footballer-of-the-year--genoveva-anoman-e-guinea.html

 

 

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O começo


A indicação de Añonman ao prêmio de melhor jogadora Africana de 2012 pode ser o inicio de uma carreira avassaladora da meia atacante Ecuatoguineana. Atualmente jogando na equipe do Turbine Potsdam da Alemanha, Añonman não só brilhou na CAN como também foi artilheira da competição. A atleta de Guinea Ecuatorial é um verdadeiro ícone no país. Amada, idolatrada, por onde passa é sinônimo de congestionamento. E conquistou isso com um carisma raro e uma humildade pouco vista entre os grandes astros do futebol mundial.
 
O futebol feminino em novembro
Añonman: estrela da seleção de Guinea Ecuatorial
 
Estamos todos na torcida, se não houver nenhum tipo de anormalidade Genoveva levará o prêmio com sobras. Não que a atleta nigeriana não mereça, não é este o fato, o problema é que Añonman vem desequilibrando faz tempo. Nas últimas 3 edições da CAN: 2008 – 2010 e 2012 ela foi artilheira em duas edições, ambas disputadas em Guinea: há de 2008 e 2012. Só este fato fala o porquê da idolatria exercida pelos torcedores da NZALANG Femenina.

Añonman não é uma simples atleta sua popularidade em Guinea é compatível com a do presidente da República.

São por esses e outros fatos que Genoveva merece este merecido prêmio.
 
Abraços

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

SAGA 5 - CAMPEÃ


Na minha carreira como atleta de futebol e depois como preparador físico é a primeira vez que tenho a oportunidade de presenciar um título com tanto merecimento como foi a CAN de 2012 vencida pela Seleção de Guinea Ecuatorial. Uma campanha avassaladora para não ficar nenhuma dúvida de quem foi a melhor seleção. Foram 5 jogos e 5 vitórias, 18 gols marcados e nenhum contra. Outro detalhe: a Nzalang Femenina teve a artilheira da competição Añonman com 6 gols e a goleira menos vazada Mirian que em nenhum momento teve o dessabor de buscar a bola no fundo das redes. Não sei se esses números foram superados desde que começou a disputa desta verdadeira Copa do Mundo Africana.
Añonman recebe das mãos da primeira Dama e do
 Presidente da República o troféu de campeã da CAN 2012.
 

O futebol que a Nzalang Femenina apresentou na CAN provou ao povo Africano que é possível jogar, dar espetáculo e vencer. Alguns dizem que se você ataca e faz muitos gols deixa exposto o sistema defensivo. O técnico Esteban Becker e suas comandadas provaram que é “possível atacar, dar espetáculo, fazer muitos gols e não sofrer”. Este é o verdadeiro equilíbrio que todo técnico procura. A Nzalang femenina chegou a incrível marca de 3,6 gols por partida e para concretizar sua conquista venceu a África do Sul no início da competição ou o jogo de abertura pelo placar de 1 a 0 e retificou na grande final vencendo por 4 a 0. Se alguns diziam que seria um jogo diferente, pois a África do Sul teria evoluído durante a competição, e tinha eliminado a Nigéria na semifinal, a Nzalang manteve seu padrão técnico e tático, ganhou confiança e se mostrou superior em toda competição. O que aconteceu nesta final com a marcação de 4 gols foi apenas uma reprodução da melhor seleção da história de Guinea Ecuatorial.
Chinasa aos 42 minutos do primeiro tempo de cabeça fez 1 a 0 após cruzamento de Añonman. Tiga aos 20 do segundo tempo escoreu de primeira um escanteio cobrando por Añonman para fazer 2 a 0. O terceiro gol saiu após uma roubada de bola de Chinasa, passe para Añonman que precisou chutar duas vezes para fazer o 3 gol. E quando tudo parecia decidido Tiga com muita percepção se antecipou a jogada, ganhou da zagueira na velocidade e cruzou rasteiro para Chinasa fazer 4 a 0. Houveram outras oportunidades de fazer gol, a superioridade técnica e tática era grande que a seleção Sul Africana não esboçava qualquer reação.

O torcedor que muitas vezes sai de casa e vê sua equipe ou seleção vencer sem convencer, voltou para sua casa comemorando. A chuva de gols serviu para lavar a alma de todos.
Nzalang comemora o título após receber medalhas e troféu
 
Quando eu e Juan Micha adentramos ao gramado para preparar o aquecimento houve uma surpresa, o estádio estava completamente tomado, um barulho absurdo, ou seja, tentei me comunicar com o Juan e não conseguia. Gritos, cânticos Africanos, a festa estava toda preparada para receber as artistas. E quando as meninas apareceram para fazer o aquecimento foi uma loucura, parecia à comemoração de um gol. Tudo estava favorável e o resultado foi apenas a confirmação do que todos esperavam.

Pastor que é técnico de futebol, foi selecionador e trabalha na Nzalang, após eliminarmos a seleção de Camarões foi cumprimentar seu técnico por ser seu amigo e ouviu a seguinte frase: “vocês tem a melhor seleção africana no momento”. Sabias palavras de um técnico experiente e que tinha jogado contra uma equipe que não enfrentamos nesta Copa, a Nigéria, a maior vencedora da CAN com 6 título. Parece-me que uma nova ordem vai povoar a África. Nzalang Femenina está percorrendo um caminho para muitas conquistas, vem fazendo um trabalho diferente. Seus dirigentes com o dinamismo que vem apresentando em manter a seleção treinando, jogando na Europa, faz com que as meninas consigam evolução. Não posso deixar de destacar que algumas atletas jogam a Liga Europeia, a Champions League e isto dá experiência.
Foto: Grande Orgulho Brasília...Parabéns Guerreiro.
Atletas, comissão e dirigentes após receber as medalhas.

A SAGA 5 terminou com um final feliz. O mocinho matou o bandido, ganhou troféu de campeão, a medalha dourada, deu volta olímpica, fez a merecida festa com seu torcedor.
Quero comentar um fato a parte: como é gostoso ser campeão. A medalha dourada no peito. Recebemos a medalha das mãos do presidente da República de Guinea. A medalha que a CAF dá para a CAN é linda. 

Así Somos! Así Juramos! Nzalang Femenina, A pela terceira!

Abraços
Fonte:
 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

SAGA 4 - IREMOS DISPUTAR A FINAL


A notícia não poderia ser melhor, depois de uma bela partida disputada, com o campo encharcado devido às chuvas, a Nzalang Femenina mostrou a que veio para a CAN 2012. A vitória de ontem por 2 a 0 sobre a Seleção de Camarões só retratou a superioridade da Seleção de Guinea Ecuatorial. Logo que a árbitra apitou o começo do jogo a seleção Ecuatoguineana tomou a posse de bola e conta do jogo. Como de costume marcando pressão e com domínio de bola. E logo aos 7 minutos abriu o marcador. Após grande jogada pelo direito entre Camila e Nke, a bola chegou até Jade na linha de fundo. Está recebeu, levantou a cabeça e cruzou com perfeição para Chinasa antecipar a zagueira adversária e fazer um golaço de cabeça. O leitor há de perguntar. Existe golaço de cabeça? Claro que existe, é só observar a técnica utilizada no momento do cabeceio. A bola cruzada por Jade veio à meia altura, Chinasa com percepção antecipou a zagueira e com um leve toque de cabeça desviou da goleira, não lhe dando qualquer chance de defesa. Estava aberto o placar.

 
Chinasa fez seu 3 (terceiro) gol na competição
 

O que vêm dando tranquilidade a comissão técnica e quem trabalha com essas meninas é a maturidade que demonstram nos jogos. Isto jogando contra Seleções tradicionais que já disputaram várias Copas da África e Olímpiadas, caso específico da África do Sul e Camarões, ambas estavam nas Olímpiadas de Londres 2012. Com uma média de idade de 26 anos, é uma equipe nova, com algumas atletas disputando pela primeira vez está Copa e vem demonstrando maturidade de veterana. Guinea Ecuatorial está evoluindo no futebol Femenino. Disputou em 2011 pela primeira vez o Campeonato Mundial de Seleções na Alemanha e pode dentro de alguns anos se tornarem uma grande força do Futebol Africano.

O jogo depois do primeiro gol mudou. Mesmo dominando o jogo a Seleção de Guinea chegou poucas vezes ao gol adversário, mais quando o fez levou perigo devido à qualidade técnica de suas atletas. Se não consegue superioridade pela técnica à marcação e a superação são fortes aliados.
 
Añonman fez seu 5 (quinto) gol na competição
 
E veio a jogada do segundo gol e novamente um golaço da artilheira Añonman. Jade recebeu um passe da própria Añonman, se livrou de uma adversária, veio à segunda para o combate, Jade lutou, usou o corpo e ganhou à jogada, a bola sobrou para a artilheira da CAN 2012 Añonman. Esta percebeu a goleira adiantada e deu um belo toque por cobertura para fazer outro golaço. Era o segundo gol do jogo e seu quinto gol na competição. A torcida foi ao delírio comemorando este gol, um gol que chamo de Redenção, de Liberdade.

Segundo Tempo

O segundo tempo da partida começou como no primeiro, Nzalang atacando o adversário e logo a um minuto de jogo Chinasa fez bela jogada pelo lado direito e deu um passe preciso para Jade. Está superou a zagueira na velocidade e se não fosse à intervenção da goleira em abandonar sua meta e chutar a bola para lateral do campo, seria o terceiro gol.

O jogo novamente voltou a ficar truncado, com muitas faltas e a seleção Guineana tentando chegar ao gol adversário. Aos 15 minutos do segundo tempo, outro contra ataque de Nzalang. Dorine desarmou a adversária, tocou para Jade no lado esquerdo. Jade venceu a zagueira na velocidade e cruzou para Añonman, no momento de finalização a zagueira adversária se antecipou de carrinho e colocou a bola para escanteio.
 
Jade disputando uma jogada. A tônica da partida.
 

A cada jogada da Seleção Guineana era sempre um perigo de gol. Nzalang tocava a bola com tranquilidade, tentava rodar de um lado para o outro e fazer valer seu maior poder técnico.

Alguns detalhes interessantes para uma Seleção em formação:

1. Não foi pressionada em nenhum momento do jogo contra Camarões;
2. Sua maneira de jogar sempre ofensiva vem trazendo grandes frutos;

3. Até este jogo da semifinal foram 14 gols feitos e 0 sofrido contando com os 2 gols assinalados contra as Camaronesas;
4. Tem o melhor ataque à defesa menos vazada e a artilheira da competição;

5. Uma média de 3,5 gols feitos por jogo. Dos 14 gols assinalados apenas 1 foi de pênalti na partida contra Congo.

Vou me ater a estes comentários apenas a dados técnicos da partida. Vou deixar os comentários táticos a quem é de direito.

Quase no encerramento do jogo, em outra jogada pelo lado direito, Jumária deu um passe para Nke que cruzou de perna esquerda encontrando Tiga livre de marcação, está cabeceou a bola, mais a mesma foi pela linha de fundo.

Está descrito o relato de uma partida repleta de emoção, não só para as atletas, torcedores, comissão técnica e diretoria. Está descrito uma história de planejamento, de entrega e doação. Espero que a SAGA 5 e última parte deste relato seja a descrição dos grandes filmes: “O Mocinho matando o bandido”. Neste enfoque o mocinho a NZALANG ou Seleção de Guinea Ecuatorial – Orgullo Nacional vencendo a África do Sul. O título da CAN seria um belo presente para uma torcida que não mede esforço para acompanhar sua Seleção.

Así Somos! Así Jugamos! Nzalang Femenina! A pela segunda.

Abraços
Fonte:
 
 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

SAGA 3 - AFIRMAÇÃO


A Saga 3 começou com muita descontração, algumas mudanças na Seleção e uma certeza. A Nzalang 2012 não tem apenas 11 jogadoras, tem um grande elenco. Essa certeza ficou claro no jogo contra Senegal, não pelos 5 gols marcados, mais pela disposição e a vontade de ganhar a CAN, que a cada partida fica evidente.
Primeiro Tempo

A melhora do padrão técnico e tático está se traduzindo, e logo aos 5 minutos, Tiga rouba uma bola na entrada da área adversária, cruza rasteiro para Jade fazer 1 a 0. Era o que precisa a Nzalang para ter mais tranquilidade e continuar pressionando a seleção adversária.  
 
 
Comemoração de mais um gol da Nzalang
 
Aos 14 minutos Jade sofre falta perto da grande área, Añonman cobra a falta com perfeição na cabeça de Tiga que desfere potência ao gol. No rebote da goleira aparece Jade livre de marcação para fazer 2 a 0. Festa e muita comemoração das atletas e da torcida.

E não deu tempo nem da defesa de Senegal respirar outra bola roubada no meio de campo, acontece à troca de passes entre Jade e Añonman, está finaliza a gol e no rebote aparece Tiga para fazer 3 a 0 aos 15’40’ (quinze minutos e quarenta segundos), e seu primeiro gol na competição.
 
No futebol não tem como prever o que irá acontecer, mais com 3 a 0 em apenas 15 minutos o jogo mudou de conotação. A Nzalang criou outras situações, e deu prioridade a técnica, com troca de passes e triangulações. O destaque deste primeiro tempo, a equipe composta por atletas que vêm entendendo que o futebol solidário é o melhor caminho para se chegar à vitória.

Segundo Tempo

O segundo tempo começou igual o primeiro, Nzalang pressionando e logo aos 40 segundos de jogo chegou ao gol adversário e quase fazer o quarto gol. E a pressão continuou e numa bela troca de passes, Jade deu belo passe para Tiga que fez a diagonal no costado da zaga, dominou e finalizou de perna esquerda, no rebote da goleira apareceu Jumária para fazer 4 a 0 e seu primeiro gol na competição. Isso aos 2 minutos do segundo tempo.

A partir deste momento, toque de bola, passes precisos, ultrapassagens e uma bela atuação do sistema defensivo da Nzalang. Quando me refiro ao sistema defensivo estou a falar do todo, todas marcam.

Aos 13 do segundo tempo Vânia teve um gol legítimo anulado, por má interpretação do trio de arbitragem. E aos 25 minutos do segundo tempo em jogada pessoal Añonman finaliza duas vezes e na segunda finalização faz o 5 gol da Seleção Guineana. Isto era o que faltava para alegria da festa dos torcedores.

A Nzalang continuou apertando e aos 30 minutos Añonman dá um belo passe para Tiga, está dominou dentro da área e tentou encobrir a goleira que fez a defesa parcial e no rebote Jade chutou e acertou a trave. A partir daí houve as três substituições legais, a equipe tocou a bola e controlou o jogo até o final. Estava decretada a terceira vitória de uma Seleção que está com fome de título.
Abraços
Fonte:
 

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

SAGA 2


A segunda série desta SAGA começou a todo vapor, logo aos 40 segundos de jogo a lateral direita Vânia foi à linha de fundo cruzou forte a meia altura e por pouco a atacante Chinasa não abre o placar.

Primeiro tempo

O ímpeto da Nzalang em conseguir a segunda vitória era evidente nas jogadas que se sucediam. Mais tranquila em campo após a vitória na estreia, o gol parecia ser questão de tempo. Aos 5 minutos após grande troca de passes entre Nke, Mariana e Chinasa termina com a finalização de Añonman. A bola passou raspando o travessão o que levou o torcedor ao delírio. A equipe continuou jogando a todo vapor, marcando a saída de bola adversária, não dando espaço para que a defesa adversária conseguisse respirar. Aos 12 minutos, após roubar a bola no ataque, troca de passes entre Nke, Añonman e Mariana. Está chegou à linha de fundo e fez o cruzamento e encontrou Jade que cabeceou para fora.

JOGO VS CONGO 1.JPG
 
As Seleções antes da partida.
 
 
 
A caça ao gol continuava e a cada minuto que passava troca de passes, triangulações. Aos 24 minutos aconteceu um lance mágico dentro da área congolesa. Añonman recebeu a bola dentro da grande área se livrou de 3 adversárias e quase sem ângulo concluiu de perna esquerda para fazer 1 a 0. Um golaço digno de craque.




Añonman destaque do jogo: fez 3 gols
 
 
Quem imaginou que a equipe se acomodaria com este gol se enganou, a equipe jogava solta e confiante. E aos 29 minutos em uma cobrança de lateral, Nke arremessou a bola na área, Chinasa desviou a bola de cabeça que encontrou Añonman livre para finalizar e a goleira de Congo fazer linda defesa.
A perseguição ao gol continuava, novamente troca de passes entre Camila, Mariana, Chinasa e Jade que culminou com a finalização de Añonman para defesa da goleira de Congo.
De tanto insistir o segundo gol aconteceu. Bela triangulação pelo setor direito entre Cris, Camila e Añonman, passe para Vânia que chegou a linha de fundo e cruzou forte a meia altura, a lateral direita de Congo tentou desviar o cruzamento e acabou fazendo contra. Este segundo gol premiou a equipe que buscava a todo o momento ampliar o marcador. E antes do apito final do primeiro tempo, Mari recebeu um passe de Nke, driblou uma adversária e finalizou para defesa de Congo.

 
JOGO 4 VÂNIA.JPG
Vânia bela atuação, fez o cruzamento para o segundo gol
 
 
Segundo tempo
O descanso do primeiro para o segundo tempo não diminuiu o ímpeto da Nzalang, pelo contrário só aumentou. E com o aumento do público, pois o jogo começou as 17h30minutos, o comercio estava aberto neste horário. Nzalang foi logo dando as cartas e aos 5 minutos após troca de passes Jade finaliza para fora. Não se passaram 2 minutos e Jade novamente finaliza e a goleira faz boa defesa. A equipe continuava perseguindo o gol, não dava espaço para equipe adversária e a cada minuto deixava bem claro a sua qualidade técnica.
Aos 18 minutos após cruzamento de Vânia, Carol apareceu no segundo pau e ajeitou a bola para trás e deixou Chinasa com o gol aberto para finalizar e fazer 3 a 0. Este gol deu tranquilidade e levou o torcedor ao delírio. A seleção de Congo reiniciou a partida e Nzalang lhe rouba a bola, Cris, Camila, Añonman fazem boa triangulação e a bola chega até os pés de Chinasa que finaliza para fora.
Aos 21 aconteceu um golaço no estádio de Malabo, a equipe veio tocando a bola com facilidade: a bola sai dos pés de Vânia, passa por Camila, chegou a Jumária que tocou para Añonman aberta pelo lado esquerdo, está nem dominou a bola e bateu cruzado com o peito do pé no ângulo esquerdo da goleira, um golaço. Era o que o torcedor precisava para se esbaldar. Pulava, cantava, o estádio virou uma loucura um caldeirão. Gol de craque. E o que está bonito de se ver é que não tem brincadeira em campo, não tem jogada de calcanhar, toquinho de lado, a busca pelo gol é constante.
JOGO 18 AÑONMAN.JPG
Añonman: muitas entrevistas após a partida.
 
 
E vocês pensam que acabou, tem mais, muito mais, Nzalang continuou pressionando o adversário, marcava, marcava, jogava no campo adversário, trabalhava a bola, rodava de um lado para o outro e depois de outra jogada de Añonman pelo lado esquerdo do campo. A mesma foi cruzar, a bola desviou no braço da zagueira de Congo e a árbitra marcou toque, dentro da área é pênalti.
E aos 28 minutos Añonman bateu e fez o quinto gol da equipe seu terceiro na partida.
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Seleções se cumprimentam após o jogo.
 
O torcedor começa imaginar uma situação. A equipe vence por 5 a 0 e agora é hora de poupar a equipe para o próximo encontro. Só que isso não passa pela mente dessas meninas elas buscam o gol, querem mais. Em outra jogada da equipe aos 30 minutos Jade finaliza para fora. Jade a todo o momento procurava marcar seu primeiro gol na CAN. Aos 34 minutos Camila aparece pelo lado esquerdo e finaliza para boa defesa da goleira de Congo. Aos 38 foi à vez de Tiga ter uma oportunidade, girou rápido finalizou de perna esquerda e a bola foi para fora. De tanto forçar, trabalhar e finalizar Jade consegue o seu gol. Aos 41 minutos outra bola roubada no campo adversário, a bola chegou até Añonman que encontrou Tiga pelo lado esquerdo, que de primeira tocou para Jade do outro lado livre de marcação. A atleta Guineana dominou e chutou rasteiro sem defesa para goleira de Congo. Estava decretada a vitória maiúscula de uma equipe que buscou o gol o jogo todo.
Ao final do jogo as atletas de cumprimentaram, os técnicos também, o torcedor feliz gritava. Voltou pra casa tranquilo com o belo futebol apresentado pelas comandadas de Esteban.
 JOGO 5.JPG
 Seleção de Congo cabisbaixa após a partida.
 

Abraços
 
Fonte:
 
 
 
 
 
 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

SAGA 1


Começou ontem a CAN 2012 com o jogo entre Guinea Ecuatorial e África do Sul, vencido pela seleção Guineana pelo placar de 1 a 0. O gol foi marcado pela atacante Chinasa aos 33 minutos do primeiro tempo após um cruzamento perfeito da lateral Nke.

O jogo começou muito truncado. O gramado dificultou uma partida técnica devido à chuva que caiu momentos antes da partida. Teve outro agravante, a festa de abertura da CAN. E só a partir dos 20 minutos de jogo é que o futebol da Nzalang começou a aparecer. As triangulações, jogadas pelas laterais, penetrações e finalizações.
 
Nzalang cantando o Hino Nacional de Guinea.

E foi exatamente aos 22 que Jade teve uma ótima oportunidade de abrir o placar após bela troca de passes das atacantes Guineanas. Jade dominou dentro da área e finalizou de perna esquerda para fora.

Aos 27 do primeiro tempo após cruzamento de Añonman Jade cabeceou para fora.

A equipe de Guinea continuou com a pressão e foi premiada com um belo gol de cabeça feito pela atacante Chinasa.
O jogo inaugurau contou com a presença da primeira dama
Constância Mangue de Obiang (ao centro de camisa vermelha)
 
Depois de jogada pelo lado direito, Añonman passa a bola para Nke, a mesma faz o cruzamento que encontra a atacante Chinasa bem posicionada. Está com categoria desviou da goleira pela fazer o primeiro e único gol da partida. Este gol deu tranquilidade as Guineanas que continuaram pressionando. Aos 37 minutos Jade recebeu um passe de Cris no circulo central, se livrou de uma marcadora, levantou a cabeça e deu um passe preciso para Chinasa que penetrava no costado das zagueiras. Chinasa cabeceou mais contou com a boa defesa da goleira Sul Africana.

Antes do apito final do primeiro tempo Jade ainda conseguiu finalizar a gol, mais a bola se perdeu pela linha de fundo.

No segundo tempo do jogo a tônica não mudou, era pressão da Nzalang com belas triangulações entre Camila, Nke ou Añonman que sempre terminava em cruzamento. E em uma jogada entre Nke e Camila, Nke foi à linha de fundo e deu o passe rasteiro para trás, quando Añonman se preparava para finalizar houve o desvio da atleta Sul Africana.

Aos 17 minutos do segundo tempo a atacante Chinasa fez uma jogada de craque. Recebeu o passe de costa para o gol adversário, mesmo com a marcadora próxima dominou a bola no peito, ao cair fez o giro driblando à adversária que não esboçou reação devido à plasticidade da jogada, como possui raciocínio rápido percebeu a goleira adiantada e deu um toque sutil por cobertura, à bola caprichosamente bateu na trave. A bola ainda voltou para a marca do pênalti mais não encontrou nenhuma atleta Guineana para finalizar. Se o gol acontecesse seria uma obra prima, digna dos grandes craques.

Aos 27 minutos Jade teve uma oportunidade de ouro. Após Añonman cobrar uma falta lateral encontrou Jade livre dentro da área. Jade fez o movimento certo de cabeça e a bola foi para fora. Se formos contar as oportunidades criadas em jogadas de contra ataque a Nzalang poderia ter saído com um resultado mais amplo.

Em minha opinião, o destaque fica para o desempenho coletivo da equipe. Raça e determinação foram importantes para a vitória.

 Abraços.
Fonte:
 

sábado, 27 de outubro de 2012

História com Final Feliz


Escrever história, contar tragetória é difícil e não é algo comum. Toda história carece ter um protagonista, estudar sua influência, seu comportamento, cada ser humano tem uma personalidade isso é certo, agora a personalidade dos protagonistas são diferentes e podem chegar ao extremo. Até mesmo entre os escritores mais experientes, a pesquisa, o estudo sobre o que se pretende escrever carece de tempo. Eu um mero fanfarrão pretendo escrever uma história em 5 atos ou em 5 capítulos, talvez a história mais bonita que vivi e estou vivendo dentro do futebol.
 
Equipe alegre faz a diferença no jogo
 
Existem inumeras formas de se iniciar uma história, há toda uma celeuma, um disse me disse, até a apresentação dos personagens é cercada de mistério. Ficar em um Hotel treinar e treinar, viajar, concentrar, dormir, viajar novamente, surgem dúvidas, incertezas, observação de atletas, dispensa de algumas atletas, segurar outras, lista final, definição, sobe novamente no ônibus, muda de hotel chega ao destino é recebido com aplausos, com sabedoria, com apoio de pessoas humildes. Todas as atletas e membros da comissão técnica foram aplaudidos, digno de um ato de teatro. Abre aspas. “A protagonista principal é ovacionada, gritada, retribui com sorriso timido, entra no hotel com ar de felicidade estampado em seu rosto, se fecham as portas”. E eu, sou o último a entrar, estou filmando, olhando tudo e assustado, nunca vi nada parecido. Umas simples meninas, fazendo o que sempre gostaram, realizando seu sonho de criança que era jogar futebol e agora, ídolo, ídolo nacional. E onde está a trama? Toda envolvida em um contexto chamado “Copa da África 2012”.
 
Trabalho e alegria
 
A Copa da África ou CAN é como se fosse uma Eurocopa, uma Copa do Mundo com 5 jogos. Não faz parte do calendário FIFA apesar da entidade reconhecer o seu valor. É promovido e coordenado pela CAF (Confederação Africana de Futebol).

Esse sorriso tem que estar presente, não pode faltar
 
Primeira fase: fase de grupo. Dois grupos A e B cada um com quatro equipes. Fórmula simples, todos jogão contra todos em turno único. Classificam-se os dois com maior número de pontos.
Segunda fase: semifinal em jogo único. Se no tempo normal terminar empatado prorogação, persistindo o empate cobrança de penaltis.
Terceira fase ou fase final: Será aclamada campeã a equipe que conseguir a vitória, seja: no tempo normal, na prorrogação ou nas cobranças de penaltis. Simples não!

Casa cheia, sorriso no rosto é Nzalang em campo
 
Isso não é uma condução de cena. É muito importante, mexe com uma religião chamada “Nzalang Femenina”. Que o leitor ou torcedor fique sabendo que se trata de uma história de luta, de fé, de amor há uma bandeira, há um país chamado Guinea Ecuatorial. Saber do enredo principal logo no início não irá alterar os fatos. Cada partida de futebol é contada no início de uma competição a cada 90 minutos. Dependendo da forma de disputa pode sofrer alteração. Exemplo: Copa da África Femenina 2012.
 
Mesmo esgotadas continuam a lutar e a sorrir
 
Pronto, a introdução da Saga está contada. O significado de Saga, segundo o dicionário informal da Web significa o conjunto de narrações, histórias, verdades, lendas, orientações de vida e figuras heroicas que habitam um mundo de povo, cultura ou religião. Legal né, sabe, tudo tem haver com a NZALANG. Para o torcedor Guineano a NZALANG Femenina é o máximo, está se tornando um hábito normal conversar, torcer, bater uma foto, acenar, gritar todas as vezes que se encontra uma atleta, isso está se tornando um hábito, como fazemos as refeições do dia a dia.
O torcedor precisa seber da história, como se passou, quem foram seus personagens, sim, (a Chinasa) gosta desta palavra, só que ela pronuncia “si”.Chinasa é uma atacante da Nzalang Nacional. No futebol a cada novo capítulo ou jogo como queiram existem vários protagonistas ou não? O torcedor não quer saber de partida entediante sem emoção, o torcedor vai ao estádio para se livrar da amargura, quer abandonar seu tédio, quer gol, clama por vitória.
 
Correndo, cantando e sorrindo é Nzalang
 
Uma história bem contada, bem dirigida não se faz necessário drama ou conflitos, ela pode ser narrada só com prazer, orgulho e emoção. Se o objetivo de uma história é mostrar o drama humano, nesta eu tenho convicção que terá muita ação, pois a entrega à luta será a tônica desta equipe.
Imagine um protaginista que consegue tudo o que quer o que imaginou com obstáculos e ter isso com o mínimo esforço. Que tipo de história seria essa? E eu lhes digo “A História de uma Seleção Campeã”, chamada “Nzalang Nacional”.

Trabalho e alegria tudo a ver
 
Então como deverei fazê-lo? Como deverei jogar? Como deverei me portar perante uma torcida insana por vitória? Como me comportarei sabendo que o Presidente do País, seu Vice Presidente, o Ministro do Esporte e Juventude, o presidente da Federação, toda nação Guineana espera do seu selecionado? Há mente é prodiga em criar situação e depois resolvê-la. Está seleção parece ser a salvação de uma nação.
Não fiquem perplexos, atualmente é considerada a melhor seleção Africana e não me venham dizer que tem várias estrangeiras, que muitas migraram de seu país. Isso é trabalho e eu irei sempre trabalhar onde me oferecerem melhores condições, onde o meu trabalho é valorizado, respeitado. Lutar, esse não é o problema, defender uma nação e colocar em prova a capacidade de amar, tão pouco. Não me venham com patriotismo.

Em todos os jogos, não apenas no primeiro, é necessário incluir no palco (estádio, gramado), cenas com objetivo, com personalidade, e lutar contra o mal que tenta nos incoma, as adversárias.
 
É muito mais que um sonho

Meninas dêem uma virada em sua vida, mude sua trajetória já no primeiro ato, ou primeiro jogo, nós precisamos ser protagonistas de uma grande história, entendo como uma história de amor, entre o povo de Guinea e a Nzalang. Essa história terá um final feliz. O torcedor precisa voltar pra casa com essa certeza, a certeza do espetáculo, do jogo bonito, do jogo de atração, da emoção, o torcedor precisa compartilhar com emoção, chorar de alegria, vibrar, se encantar se envolver

Isso pode até ser uma história de um sonhador, de um apaixonado pela causa chamada futebol, mas há dois pontos a favor de usar essa sequencia vitoriosa de 5 partidas. A primeira, e óbvia, vencer, convencer e trazer o torcedor para o segundo ato ou jogo, é que é infinitamente interessante. O segundo ato ou segundo jogo pode e deve retratar o que foi firmado no primeiro: “nós viemos pra vencer e convencer”. Isso trará o torcedor feliz para o tereiro ato ou terceiro jogo. E te digo, o terceiro jogo será mais importante do que o segundo, por ser o terceiro ato, o torcedor vai esperar e querer mais das suas protagonistas é importante, retratar a vida como ela é, já diria o grande poeta Nelson Rodrigues. Com isso os torcedores se identificam com os personagens (atletas) e esse é o segredo para que eles amem você e sua história.
A partir do jogo da semifinal e final, ambos estão apaixonados (torcida e equipe) e chegarão ao altar para dizer o tão sonhado SIM.

Da forma que escrevo como me posiciono parece que estou conversando com o leitor ou torcedor, esse é o objetivo, de fazer uma linguagem simples onde todos consigam ler, interpretar e fazer parte deste sonho que é ver a Nzalang campeã da CAN 2012.

A apresentação dos personagens (atletas) se dará nos capítulos dos jogos. Amanhã às 16h na cidade de Malabo teremos o primeiro ato ou primeiro jogo e transpondo passo a passo essa caminhada. Não tenho dúvidas que será uma bela narração, será ótimo para o leitor, ver o que tem de melhor com sua seleção, pois é uma recompensa por tudo que fazem e farão pelo seu torcedor. Notem como antecipei alguns detalhes das protagonistas para não gerar tanta expectativa.
 
E lembre-se Nzalang um bom início pode fazer toda a diferença para sua história e para os torcedores.
 
Abraços
Fonte:
dicionário informal da web

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Contagem Regressiva


Dia 28 de outubro tem inicio a CAN 2012 e vou confessar o frio na barriga está presente. Por maior que seja a experiência do atleta ou membro da comissão técnica isso faz parte da emoção de participar de uma competição. A emoção não pode faltar.

Disputar a Copa da África não disputar qualquer competição, é como se fosse uma Copa do Mundo realizada dentro da África. Claro ao campeão os louros da vitória, a festa, toda celeuma que envolve a conquista.

Se pararmos para analisar todos os detalhes que cercam está competição, nós os simples mortais estaremos longe de conseguir decifra-la, mesmo estando dentro do processo.

Não estou a falar de preparação dos atletas nem organização das entidades participantes, isso cabe a cada país definir o que melhor lhe convém. Estou tentando chegar à preparação emocional.

O caso mais emblemático que me recordo foi a final entre Itália e França, quando o atleta do selecionado Francês Zinedine Zidane em um momento atípico desferiu uma cabeçada no peito de Marco Materazzi, defensor Italiano. Não se sabe até hoje ao certo o que levou Zidane um dos melhores atletas da história do futebol mundial a tomar tal atitude. Intranquilidade? Revolta? Desespero? Fica a interrogação.

Por outro lado Materazzi se tornou ídolo na Itália, seu selecionado venceu a Copa de 2006.

Viajando no tempo recordo-me o que o falecido Dr. Sócrates ex-atleta de futebol, como era conhecido, pois era médico de formação afirmava: “pênalti é a competência entre o batedor e o goleiro”. Esta frase ficou marcada, e na Copa do Mundo de 1986 disputada no México, no jogo das oitava de final contra a França de Platini, o jogo terminou empatado no tempo normal e na prorrogação e pelas regras da FIFA a decisão é em cobrança de pênaltis. Sócrates estava na relação dos batedores e não converteu sua cobrança. Há no decorrer do jogo Zico outro astro do futebol mundial também desperdiçou uma cobrança e ficou marcado no futebol Brasileiro, e futebol. Só para não deixar passar em branco, Michael Platini também o perdeu, no mesmo jogo, na mesma disputa.

São lembranças que talvez não levem a nada, estou fazendo está volta só pra enfatizar: estar bem fisicamente, tecnicamente e taticamente são requisitos para jogar e ser titular em uma equipe ou seleção de futebol.

O Grande Romário, Ronaldo fenômeno, em vários momentos de suas carreiras não estavam no primor de sua forma física e mesmo assim conseguiam jogar e fazer gols. O baixinho fez o seu milésimo gol aos 41 anos. Ronaldo fenômeno encerrou a carreira em 2011, estava acima dos 100 kg e mesmo assim conseguiu dois títulos pelo Corinthians. Então de que maneira atua o cérebro neste momento? Não sou psicólogo mais irei dar minha opinião.

Existem atletas que se prepararam para treinar e jogar, esses são os considerados verdadeiros atletas. São regulares em todos os jogos. Não se destacam individualmente, mais sua equipe sabe que pode contar com sua efetividade. Existe outro tipo de atleta que no treinamento rende o máximo e em alguns jogos deixa a desejar quando o jogo é primordial. Alega cansaço, dor de barriga, dor de cabeça e outros. No Brasil é considerado amarelão e isso ocorre toda vez que o jogo assume uma importância capital. E tem o atleta que mesmo não rendendo tudo nos treinos se transforma na hora do jogo. Esse é o considerado fenômeno, o presidente, o homem ou mulher que assume uma postura de líder dentro de campo, quando o jogo aperta grita: “me da à bola que eu resolvo”. Esse (a) é unanimidade e os (as) atletas com essa capacidade são raros.

Estão surgindo outra safra de jogadores atletas, os considerados diferenciados ou de outro planeta e tem alguns postulantes: Messi, Cristiano Ronaldo, Iniesta, Xavi, Neymar, jogam em qualquer lugar, em qualquer gramado, com qualquer clima e rendem sempre o esperado.

Acredito muito na Seleção de Guinea Ecuatorial nesta Copa da África, as meninas estão bem preparadas para produzir e fazer a alegria dos aficionados torcedores da NZALANG. E esperar que a cérebro de cada uma atue de maneira positiva, que a torcida e tudo que envolve esta Copa sejam favoráveis no momento de decidir cada jogada. A raça, o amor é fundamental, agora o equilíbrio e a sensatez podem fazer a diferença.

Abraços

domingo, 21 de outubro de 2012

Grande Treino


As meninas da Nzalang Femenina realizaram mais um treino no período da manhã, e como não poderia deixar de ser foi de alto nível. Só para relembrar o leitor hoje dia 21/10 é domingo, para muitos esse dia significa “lazer”, passear com a família, se divertir, para Nzalang é trabalho. Um detalhe é pitoresco nesta seleção, não tem dia, não tem hora, sol, chuva, frio, essas meninas estão a treinar. Não tem cara feia, não tem pedido de adiamento de treino, não tem desculpa, as meninas continuam focadas e determinadas para conseguir o título da CAN 2012.

O treino deve a duração total de 82 minutos e contou com uma variedade de estímulos, a começar pelo aquecimento com agilidade e velocidade de reação. Depois do aquecimento sempre seguindo a mesma linha, treino com troca de passes e mudança de direção (rondo). A terceira parte o grupo foi dividido em três: Grupo 1: treino controle orientado e passe; o Grupo 2: treino direcionado com as zagueiras e o Grupo 3: técnico e tático ofensivo. Após está etapa o final do treino técnico tático foi encerrado com jogo propriamente dito. No final alongamento e core.

A parte da tarde foi reservada para descanso das meninas, pois amanhã de manhã começa a fase final de preparação, pois dia 28 às 16 horas tem inicio o Campeonato Africano de Seleções. Esta competição vem sendo aguardada com muito carinho pelo torcedor de Guinea, é uma oportunidade de ver a amada Seleção jogar, torcer por seu ídolo, vê-lo de perto. A última CAN disputada em Guinea foi em 2008 e vencida pela dona da casa. É um grande desejo ver a Seleção de Guinea novamente campeã.
Abraços

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Treino forte......


Próximo de estreiar na CAN 2012 a Seleção de Guinea Ecuatorial continuou seu trabalho sempre em ritmo forte. Aliás, isto foi e é uma tonica deste Selecionado, sempre trabalhar forte. Nesta sexta feira a equipe voltou a trabalhar em dois períodos. No período da manhã as comandadas de Esteban Becker trabalharam da seguinte forma:
 
Primeira parte: trabalho de agilidade, coordenação e velocidade;
 
Segunda parte: Treino de passe;
Terceira parte: Treino técnico tático;
Quarte parte: alongamento e core.
No período da tarde houve uma mudança na primeira parte. As meninas realizaram trabalho de tração e velocidade de reação, seguida de um treino de passe e deslocamento. Na terceira parte as meninas foram divididas em dois grupos. O Grupo A: ficou com o técnico Esteban realizando treino de estratégia tática e o Grupo B: com o auxiliar técnico Juan Micha realizando treino na grande área com utilizando de goleira.  Após determinado tempo os grupos se revezaram. No final do treino alongamento e trabalho de core.
Amanhã a Seleção volta a treinar apenas no período da tarde, executando uma adaptação para a partida de estreia na CAN.
 Abraços