segunda-feira, 12 de novembro de 2012

SAGA 5 - CAMPEÃ


Na minha carreira como atleta de futebol e depois como preparador físico é a primeira vez que tenho a oportunidade de presenciar um título com tanto merecimento como foi a CAN de 2012 vencida pela Seleção de Guinea Ecuatorial. Uma campanha avassaladora para não ficar nenhuma dúvida de quem foi a melhor seleção. Foram 5 jogos e 5 vitórias, 18 gols marcados e nenhum contra. Outro detalhe: a Nzalang Femenina teve a artilheira da competição Añonman com 6 gols e a goleira menos vazada Mirian que em nenhum momento teve o dessabor de buscar a bola no fundo das redes. Não sei se esses números foram superados desde que começou a disputa desta verdadeira Copa do Mundo Africana.
Añonman recebe das mãos da primeira Dama e do
 Presidente da República o troféu de campeã da CAN 2012.
 

O futebol que a Nzalang Femenina apresentou na CAN provou ao povo Africano que é possível jogar, dar espetáculo e vencer. Alguns dizem que se você ataca e faz muitos gols deixa exposto o sistema defensivo. O técnico Esteban Becker e suas comandadas provaram que é “possível atacar, dar espetáculo, fazer muitos gols e não sofrer”. Este é o verdadeiro equilíbrio que todo técnico procura. A Nzalang femenina chegou a incrível marca de 3,6 gols por partida e para concretizar sua conquista venceu a África do Sul no início da competição ou o jogo de abertura pelo placar de 1 a 0 e retificou na grande final vencendo por 4 a 0. Se alguns diziam que seria um jogo diferente, pois a África do Sul teria evoluído durante a competição, e tinha eliminado a Nigéria na semifinal, a Nzalang manteve seu padrão técnico e tático, ganhou confiança e se mostrou superior em toda competição. O que aconteceu nesta final com a marcação de 4 gols foi apenas uma reprodução da melhor seleção da história de Guinea Ecuatorial.
Chinasa aos 42 minutos do primeiro tempo de cabeça fez 1 a 0 após cruzamento de Añonman. Tiga aos 20 do segundo tempo escoreu de primeira um escanteio cobrando por Añonman para fazer 2 a 0. O terceiro gol saiu após uma roubada de bola de Chinasa, passe para Añonman que precisou chutar duas vezes para fazer o 3 gol. E quando tudo parecia decidido Tiga com muita percepção se antecipou a jogada, ganhou da zagueira na velocidade e cruzou rasteiro para Chinasa fazer 4 a 0. Houveram outras oportunidades de fazer gol, a superioridade técnica e tática era grande que a seleção Sul Africana não esboçava qualquer reação.

O torcedor que muitas vezes sai de casa e vê sua equipe ou seleção vencer sem convencer, voltou para sua casa comemorando. A chuva de gols serviu para lavar a alma de todos.
Nzalang comemora o título após receber medalhas e troféu
 
Quando eu e Juan Micha adentramos ao gramado para preparar o aquecimento houve uma surpresa, o estádio estava completamente tomado, um barulho absurdo, ou seja, tentei me comunicar com o Juan e não conseguia. Gritos, cânticos Africanos, a festa estava toda preparada para receber as artistas. E quando as meninas apareceram para fazer o aquecimento foi uma loucura, parecia à comemoração de um gol. Tudo estava favorável e o resultado foi apenas a confirmação do que todos esperavam.

Pastor que é técnico de futebol, foi selecionador e trabalha na Nzalang, após eliminarmos a seleção de Camarões foi cumprimentar seu técnico por ser seu amigo e ouviu a seguinte frase: “vocês tem a melhor seleção africana no momento”. Sabias palavras de um técnico experiente e que tinha jogado contra uma equipe que não enfrentamos nesta Copa, a Nigéria, a maior vencedora da CAN com 6 título. Parece-me que uma nova ordem vai povoar a África. Nzalang Femenina está percorrendo um caminho para muitas conquistas, vem fazendo um trabalho diferente. Seus dirigentes com o dinamismo que vem apresentando em manter a seleção treinando, jogando na Europa, faz com que as meninas consigam evolução. Não posso deixar de destacar que algumas atletas jogam a Liga Europeia, a Champions League e isto dá experiência.
Foto: Grande Orgulho Brasília...Parabéns Guerreiro.
Atletas, comissão e dirigentes após receber as medalhas.

A SAGA 5 terminou com um final feliz. O mocinho matou o bandido, ganhou troféu de campeão, a medalha dourada, deu volta olímpica, fez a merecida festa com seu torcedor.
Quero comentar um fato a parte: como é gostoso ser campeão. A medalha dourada no peito. Recebemos a medalha das mãos do presidente da República de Guinea. A medalha que a CAF dá para a CAN é linda. 

Así Somos! Así Juramos! Nzalang Femenina, A pela terceira!

Abraços
Fonte:
 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

SAGA 4 - IREMOS DISPUTAR A FINAL


A notícia não poderia ser melhor, depois de uma bela partida disputada, com o campo encharcado devido às chuvas, a Nzalang Femenina mostrou a que veio para a CAN 2012. A vitória de ontem por 2 a 0 sobre a Seleção de Camarões só retratou a superioridade da Seleção de Guinea Ecuatorial. Logo que a árbitra apitou o começo do jogo a seleção Ecuatoguineana tomou a posse de bola e conta do jogo. Como de costume marcando pressão e com domínio de bola. E logo aos 7 minutos abriu o marcador. Após grande jogada pelo direito entre Camila e Nke, a bola chegou até Jade na linha de fundo. Está recebeu, levantou a cabeça e cruzou com perfeição para Chinasa antecipar a zagueira adversária e fazer um golaço de cabeça. O leitor há de perguntar. Existe golaço de cabeça? Claro que existe, é só observar a técnica utilizada no momento do cabeceio. A bola cruzada por Jade veio à meia altura, Chinasa com percepção antecipou a zagueira e com um leve toque de cabeça desviou da goleira, não lhe dando qualquer chance de defesa. Estava aberto o placar.

 
Chinasa fez seu 3 (terceiro) gol na competição
 

O que vêm dando tranquilidade a comissão técnica e quem trabalha com essas meninas é a maturidade que demonstram nos jogos. Isto jogando contra Seleções tradicionais que já disputaram várias Copas da África e Olímpiadas, caso específico da África do Sul e Camarões, ambas estavam nas Olímpiadas de Londres 2012. Com uma média de idade de 26 anos, é uma equipe nova, com algumas atletas disputando pela primeira vez está Copa e vem demonstrando maturidade de veterana. Guinea Ecuatorial está evoluindo no futebol Femenino. Disputou em 2011 pela primeira vez o Campeonato Mundial de Seleções na Alemanha e pode dentro de alguns anos se tornarem uma grande força do Futebol Africano.

O jogo depois do primeiro gol mudou. Mesmo dominando o jogo a Seleção de Guinea chegou poucas vezes ao gol adversário, mais quando o fez levou perigo devido à qualidade técnica de suas atletas. Se não consegue superioridade pela técnica à marcação e a superação são fortes aliados.
 
Añonman fez seu 5 (quinto) gol na competição
 
E veio a jogada do segundo gol e novamente um golaço da artilheira Añonman. Jade recebeu um passe da própria Añonman, se livrou de uma adversária, veio à segunda para o combate, Jade lutou, usou o corpo e ganhou à jogada, a bola sobrou para a artilheira da CAN 2012 Añonman. Esta percebeu a goleira adiantada e deu um belo toque por cobertura para fazer outro golaço. Era o segundo gol do jogo e seu quinto gol na competição. A torcida foi ao delírio comemorando este gol, um gol que chamo de Redenção, de Liberdade.

Segundo Tempo

O segundo tempo da partida começou como no primeiro, Nzalang atacando o adversário e logo a um minuto de jogo Chinasa fez bela jogada pelo lado direito e deu um passe preciso para Jade. Está superou a zagueira na velocidade e se não fosse à intervenção da goleira em abandonar sua meta e chutar a bola para lateral do campo, seria o terceiro gol.

O jogo novamente voltou a ficar truncado, com muitas faltas e a seleção Guineana tentando chegar ao gol adversário. Aos 15 minutos do segundo tempo, outro contra ataque de Nzalang. Dorine desarmou a adversária, tocou para Jade no lado esquerdo. Jade venceu a zagueira na velocidade e cruzou para Añonman, no momento de finalização a zagueira adversária se antecipou de carrinho e colocou a bola para escanteio.
 
Jade disputando uma jogada. A tônica da partida.
 

A cada jogada da Seleção Guineana era sempre um perigo de gol. Nzalang tocava a bola com tranquilidade, tentava rodar de um lado para o outro e fazer valer seu maior poder técnico.

Alguns detalhes interessantes para uma Seleção em formação:

1. Não foi pressionada em nenhum momento do jogo contra Camarões;
2. Sua maneira de jogar sempre ofensiva vem trazendo grandes frutos;

3. Até este jogo da semifinal foram 14 gols feitos e 0 sofrido contando com os 2 gols assinalados contra as Camaronesas;
4. Tem o melhor ataque à defesa menos vazada e a artilheira da competição;

5. Uma média de 3,5 gols feitos por jogo. Dos 14 gols assinalados apenas 1 foi de pênalti na partida contra Congo.

Vou me ater a estes comentários apenas a dados técnicos da partida. Vou deixar os comentários táticos a quem é de direito.

Quase no encerramento do jogo, em outra jogada pelo lado direito, Jumária deu um passe para Nke que cruzou de perna esquerda encontrando Tiga livre de marcação, está cabeceou a bola, mais a mesma foi pela linha de fundo.

Está descrito o relato de uma partida repleta de emoção, não só para as atletas, torcedores, comissão técnica e diretoria. Está descrito uma história de planejamento, de entrega e doação. Espero que a SAGA 5 e última parte deste relato seja a descrição dos grandes filmes: “O Mocinho matando o bandido”. Neste enfoque o mocinho a NZALANG ou Seleção de Guinea Ecuatorial – Orgullo Nacional vencendo a África do Sul. O título da CAN seria um belo presente para uma torcida que não mede esforço para acompanhar sua Seleção.

Así Somos! Así Jugamos! Nzalang Femenina! A pela segunda.

Abraços
Fonte:
 
 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

SAGA 3 - AFIRMAÇÃO


A Saga 3 começou com muita descontração, algumas mudanças na Seleção e uma certeza. A Nzalang 2012 não tem apenas 11 jogadoras, tem um grande elenco. Essa certeza ficou claro no jogo contra Senegal, não pelos 5 gols marcados, mais pela disposição e a vontade de ganhar a CAN, que a cada partida fica evidente.
Primeiro Tempo

A melhora do padrão técnico e tático está se traduzindo, e logo aos 5 minutos, Tiga rouba uma bola na entrada da área adversária, cruza rasteiro para Jade fazer 1 a 0. Era o que precisa a Nzalang para ter mais tranquilidade e continuar pressionando a seleção adversária.  
 
 
Comemoração de mais um gol da Nzalang
 
Aos 14 minutos Jade sofre falta perto da grande área, Añonman cobra a falta com perfeição na cabeça de Tiga que desfere potência ao gol. No rebote da goleira aparece Jade livre de marcação para fazer 2 a 0. Festa e muita comemoração das atletas e da torcida.

E não deu tempo nem da defesa de Senegal respirar outra bola roubada no meio de campo, acontece à troca de passes entre Jade e Añonman, está finaliza a gol e no rebote aparece Tiga para fazer 3 a 0 aos 15’40’ (quinze minutos e quarenta segundos), e seu primeiro gol na competição.
 
No futebol não tem como prever o que irá acontecer, mais com 3 a 0 em apenas 15 minutos o jogo mudou de conotação. A Nzalang criou outras situações, e deu prioridade a técnica, com troca de passes e triangulações. O destaque deste primeiro tempo, a equipe composta por atletas que vêm entendendo que o futebol solidário é o melhor caminho para se chegar à vitória.

Segundo Tempo

O segundo tempo começou igual o primeiro, Nzalang pressionando e logo aos 40 segundos de jogo chegou ao gol adversário e quase fazer o quarto gol. E a pressão continuou e numa bela troca de passes, Jade deu belo passe para Tiga que fez a diagonal no costado da zaga, dominou e finalizou de perna esquerda, no rebote da goleira apareceu Jumária para fazer 4 a 0 e seu primeiro gol na competição. Isso aos 2 minutos do segundo tempo.

A partir deste momento, toque de bola, passes precisos, ultrapassagens e uma bela atuação do sistema defensivo da Nzalang. Quando me refiro ao sistema defensivo estou a falar do todo, todas marcam.

Aos 13 do segundo tempo Vânia teve um gol legítimo anulado, por má interpretação do trio de arbitragem. E aos 25 minutos do segundo tempo em jogada pessoal Añonman finaliza duas vezes e na segunda finalização faz o 5 gol da Seleção Guineana. Isto era o que faltava para alegria da festa dos torcedores.

A Nzalang continuou apertando e aos 30 minutos Añonman dá um belo passe para Tiga, está dominou dentro da área e tentou encobrir a goleira que fez a defesa parcial e no rebote Jade chutou e acertou a trave. A partir daí houve as três substituições legais, a equipe tocou a bola e controlou o jogo até o final. Estava decretada a terceira vitória de uma Seleção que está com fome de título.
Abraços
Fonte:
 

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

SAGA 2


A segunda série desta SAGA começou a todo vapor, logo aos 40 segundos de jogo a lateral direita Vânia foi à linha de fundo cruzou forte a meia altura e por pouco a atacante Chinasa não abre o placar.

Primeiro tempo

O ímpeto da Nzalang em conseguir a segunda vitória era evidente nas jogadas que se sucediam. Mais tranquila em campo após a vitória na estreia, o gol parecia ser questão de tempo. Aos 5 minutos após grande troca de passes entre Nke, Mariana e Chinasa termina com a finalização de Añonman. A bola passou raspando o travessão o que levou o torcedor ao delírio. A equipe continuou jogando a todo vapor, marcando a saída de bola adversária, não dando espaço para que a defesa adversária conseguisse respirar. Aos 12 minutos, após roubar a bola no ataque, troca de passes entre Nke, Añonman e Mariana. Está chegou à linha de fundo e fez o cruzamento e encontrou Jade que cabeceou para fora.

JOGO VS CONGO 1.JPG
 
As Seleções antes da partida.
 
 
 
A caça ao gol continuava e a cada minuto que passava troca de passes, triangulações. Aos 24 minutos aconteceu um lance mágico dentro da área congolesa. Añonman recebeu a bola dentro da grande área se livrou de 3 adversárias e quase sem ângulo concluiu de perna esquerda para fazer 1 a 0. Um golaço digno de craque.




Añonman destaque do jogo: fez 3 gols
 
 
Quem imaginou que a equipe se acomodaria com este gol se enganou, a equipe jogava solta e confiante. E aos 29 minutos em uma cobrança de lateral, Nke arremessou a bola na área, Chinasa desviou a bola de cabeça que encontrou Añonman livre para finalizar e a goleira de Congo fazer linda defesa.
A perseguição ao gol continuava, novamente troca de passes entre Camila, Mariana, Chinasa e Jade que culminou com a finalização de Añonman para defesa da goleira de Congo.
De tanto insistir o segundo gol aconteceu. Bela triangulação pelo setor direito entre Cris, Camila e Añonman, passe para Vânia que chegou a linha de fundo e cruzou forte a meia altura, a lateral direita de Congo tentou desviar o cruzamento e acabou fazendo contra. Este segundo gol premiou a equipe que buscava a todo o momento ampliar o marcador. E antes do apito final do primeiro tempo, Mari recebeu um passe de Nke, driblou uma adversária e finalizou para defesa de Congo.

 
JOGO 4 VÂNIA.JPG
Vânia bela atuação, fez o cruzamento para o segundo gol
 
 
Segundo tempo
O descanso do primeiro para o segundo tempo não diminuiu o ímpeto da Nzalang, pelo contrário só aumentou. E com o aumento do público, pois o jogo começou as 17h30minutos, o comercio estava aberto neste horário. Nzalang foi logo dando as cartas e aos 5 minutos após troca de passes Jade finaliza para fora. Não se passaram 2 minutos e Jade novamente finaliza e a goleira faz boa defesa. A equipe continuava perseguindo o gol, não dava espaço para equipe adversária e a cada minuto deixava bem claro a sua qualidade técnica.
Aos 18 minutos após cruzamento de Vânia, Carol apareceu no segundo pau e ajeitou a bola para trás e deixou Chinasa com o gol aberto para finalizar e fazer 3 a 0. Este gol deu tranquilidade e levou o torcedor ao delírio. A seleção de Congo reiniciou a partida e Nzalang lhe rouba a bola, Cris, Camila, Añonman fazem boa triangulação e a bola chega até os pés de Chinasa que finaliza para fora.
Aos 21 aconteceu um golaço no estádio de Malabo, a equipe veio tocando a bola com facilidade: a bola sai dos pés de Vânia, passa por Camila, chegou a Jumária que tocou para Añonman aberta pelo lado esquerdo, está nem dominou a bola e bateu cruzado com o peito do pé no ângulo esquerdo da goleira, um golaço. Era o que o torcedor precisava para se esbaldar. Pulava, cantava, o estádio virou uma loucura um caldeirão. Gol de craque. E o que está bonito de se ver é que não tem brincadeira em campo, não tem jogada de calcanhar, toquinho de lado, a busca pelo gol é constante.
JOGO 18 AÑONMAN.JPG
Añonman: muitas entrevistas após a partida.
 
 
E vocês pensam que acabou, tem mais, muito mais, Nzalang continuou pressionando o adversário, marcava, marcava, jogava no campo adversário, trabalhava a bola, rodava de um lado para o outro e depois de outra jogada de Añonman pelo lado esquerdo do campo. A mesma foi cruzar, a bola desviou no braço da zagueira de Congo e a árbitra marcou toque, dentro da área é pênalti.
E aos 28 minutos Añonman bateu e fez o quinto gol da equipe seu terceiro na partida.
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Seleções se cumprimentam após o jogo.
 
O torcedor começa imaginar uma situação. A equipe vence por 5 a 0 e agora é hora de poupar a equipe para o próximo encontro. Só que isso não passa pela mente dessas meninas elas buscam o gol, querem mais. Em outra jogada da equipe aos 30 minutos Jade finaliza para fora. Jade a todo o momento procurava marcar seu primeiro gol na CAN. Aos 34 minutos Camila aparece pelo lado esquerdo e finaliza para boa defesa da goleira de Congo. Aos 38 foi à vez de Tiga ter uma oportunidade, girou rápido finalizou de perna esquerda e a bola foi para fora. De tanto forçar, trabalhar e finalizar Jade consegue o seu gol. Aos 41 minutos outra bola roubada no campo adversário, a bola chegou até Añonman que encontrou Tiga pelo lado esquerdo, que de primeira tocou para Jade do outro lado livre de marcação. A atleta Guineana dominou e chutou rasteiro sem defesa para goleira de Congo. Estava decretada a vitória maiúscula de uma equipe que buscou o gol o jogo todo.
Ao final do jogo as atletas de cumprimentaram, os técnicos também, o torcedor feliz gritava. Voltou pra casa tranquilo com o belo futebol apresentado pelas comandadas de Esteban.
 JOGO 5.JPG
 Seleção de Congo cabisbaixa após a partida.
 

Abraços
 
Fonte: