domingo, 14 de outubro de 2012

França: Campeã Mundial Sub-17


Tem um filosofo que diz o seguinte: "A sorte só ajuda quem tem talento". Usando este principio a Seleção Francesa conquistou o título mundial na categoria Sub-17, ao vencer nos pênaltis a forte seleção Coreana pelo por de 7 a 6. No tempo normal o jogo ficou empatado em 1 a 1. A prorrogação 0 a 0. O mundo precisa ficar com os olhos bem abertos para as seleções asiáticas. O Japão já uma realidade em todas categorias, a China sempre está forte, agora a Coréia desponta como uma grande potência. As coreanas jogam muita bola, tem determinação, e ao seu lado um país que vem encarando o futebol feminino com muita seriedade.

Por falar em França, fizeram uma bela campanha nas Olímpiadas de 2012, perderam a medalha de bronze para o Canadá que é uma potência no futebol feminino, foram bem no mundial Sub 20 e agora conquistam o título mundial Sub 17. Uma coisa é certa no esporte, quem está organizado, investindo e direcionado, as conquistas aparecem.
Talento que ajuda a sorte
(FIFA.com) Domingo 14 de outubro de 2012
Durante toda a Copa do Mundo Feminina Sub-17 da FIFA Azerbaijão 2012, as Bleuettes fizeram França rimar com força e confiança dentro de campo, além de terem demonstrado muita elegância e regularidade nas suas apresentações. Neste sábado, 13 de outubro de 2012, elas precisaram colocar um pouquinho de sorte nessa receita para derrotar as norte-coreanas por 7 a 6 na decisão por pênaltis. Com a partida empatada em um gol, foi exatamente ela que fez a diferença para as francesas.
"É mágico, só que a ficha ainda não caiu", diz a capitã Sandie Toletti, segurando o troféu. "Mas não tem problema, vai cair mais tarde. Acho que o título foi merecido, embora tenha havido situações um pouco quentes no fim. Claro que tivemos um pouco de sorte, mas é preciso saber dar uma mãozinha para a sorte", acrescenta ela, toda sorridente.
Talento que ajuda a sorte
Os sorrisos deste sábado contrastam com as lágrimas enxugadas há poucos meses na final da Eurocopa Sub-17 — uma partida que as francesas perderam da Alemanha justamente nos pênaltis. "A gente não falou sobre isso e, honestamente, não foi algo que nos atrapalhou", conta a meio-campista Ghoutia Karchouni, que desperdiçara a cobrança contra as alemãs. "A ordem era não se estressar", completa Toletti. "Bastava escolher um lado e bater."
Duas virtudes que Griedge Mbock Bathy, Bola de Ouro do torneio, tem de sobra. A zagueira de origem camaronesa estava contundida até poucos dias antes do pontapé inicial do Azerbaijão 2012 e precisou batalhar para ter condições de jogo. Superadas as dificuldades, ela deu o que falar durante toda a competição e voltou a demonstrar grande categoria na final. "Ela merece mais que uma Bola de Ouro, é uma jogadora formidável", elogia Aissatou Tounkara, companheira de Mbock Bathy no miolo de zaga francês.


"Não sei se mereço, mas sei que lutei muito para chegar até aqui", relembrou a craque. "Sofri uma lesão antes do início do torneio e não foi fácil me recuperar para tentar jogar o meu melhor futebol. Mas tudo terminou bem. Só posso dizer que estou muito emocionada pelo prêmio ter sido entregue a uma defensora pela primeira vez na história. E ainda mais por tê-lo recebido das mãos de uma lenda, que é o Michel Platini", acrescenta Mbock Bathy, que no fim do ano terminará o ensino médio com uma especialização em ciências sociais e econômicas. No momento, porém, continuar estudando economia parece não estar nos planos da jogadora. "Quem sabe continuo indo bem no futebol?", brinca.
"Eu também não espero me aposentar", lança a goleira Romane Bruneau, de 16 anos, em meio a gargalhadas. Premiada com a Luva de Ouro, a atleta do Roche Sur-Yon também foi uma das grandes estrelas do Mundial. A camisa 1 da França só foi vazada duas vezes em solo azerbaijano, ambas contra a Coreia do Norte, e defendeu duas penalidades na decisão, além de ter convertido a própria cobrança. Mas a heroína gaulesa não perde a humildade. "No início achei que era brincadeira", conta Bruneau. "Não dava para acreditar. Nunca imaginei que pudesse receber um prêmio como este em toda a minha vida."
Abraços
Fonte: www.fifa.com


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