Tem um filosofo que diz o seguinte: "A sorte só ajuda quem tem
talento". Usando este principio a Seleção Francesa conquistou o título
mundial na categoria Sub-17, ao vencer nos pênaltis a forte seleção Coreana
pelo por de 7 a 6. No tempo normal o jogo ficou empatado em 1 a 1. A
prorrogação 0 a 0. O mundo precisa ficar com os olhos bem abertos para as
seleções asiáticas. O Japão já uma realidade em todas categorias, a China
sempre está forte, agora a Coréia desponta como uma grande potência. As
coreanas jogam muita bola, tem determinação, e ao seu lado um país que vem
encarando o futebol feminino com muita seriedade.
Por falar em França, fizeram uma bela campanha nas Olímpiadas de 2012,
perderam a medalha de bronze para o Canadá que é uma potência no futebol
feminino, foram bem no mundial Sub 20 e agora conquistam o título mundial Sub
17. Uma coisa é certa no esporte, quem está organizado, investindo e direcionado,
as conquistas aparecem.
(FIFA.com) Domingo 14 de
outubro de 2012
Durante toda a Copa do Mundo
Feminina Sub-17 da FIFA Azerbaijão 2012, as Bleuettes fizeram França rimar com força e confiança dentro de
campo, além de terem demonstrado muita elegância e regularidade nas suas
apresentações. Neste sábado, 13 de outubro de 2012, elas precisaram colocar um
pouquinho de sorte nessa receita para derrotar as norte-coreanas por 7 a 6 na
decisão por pênaltis. Com a partida empatada em um gol, foi exatamente ela que
fez a diferença para as francesas.
"É mágico, só que a ficha
ainda não caiu", diz a capitã Sandie Toletti, segurando o troféu. "Mas não
tem problema, vai cair mais tarde. Acho que o título foi merecido, embora tenha
havido situações um pouco quentes no fim. Claro que tivemos um pouco de sorte,
mas é preciso saber dar uma mãozinha para a sorte", acrescenta ela, toda
sorridente.
Os sorrisos deste sábado
contrastam com as lágrimas enxugadas há poucos meses na final da Eurocopa
Sub-17 — uma partida que as francesas perderam da Alemanha justamente nos
pênaltis. "A gente não falou sobre isso e, honestamente, não foi algo que
nos atrapalhou", conta a meio-campista Ghoutia Karchouni, que desperdiçara a cobrança
contra as alemãs. "A ordem era não se estressar", completa Toletti.
"Bastava escolher um lado e bater."
Duas virtudes que Griedge Mbock Bathy, Bola de Ouro do torneio, tem
de sobra. A zagueira de origem camaronesa estava contundida até poucos dias
antes do pontapé inicial do Azerbaijão 2012 e precisou batalhar para ter
condições de jogo. Superadas as dificuldades, ela deu o que falar durante toda
a competição e voltou a demonstrar grande categoria na final. "Ela merece
mais que uma Bola de Ouro, é uma jogadora formidável", elogia Aissatou Tounkara, companheira de Mbock Bathy no
miolo de zaga francês.
"Não sei se mereço, mas
sei que lutei muito para chegar até aqui", relembrou a craque. "Sofri
uma lesão antes do início do torneio e não foi fácil me recuperar para tentar
jogar o meu melhor futebol. Mas tudo terminou bem. Só posso dizer que estou
muito emocionada pelo prêmio ter sido entregue a uma defensora pela primeira
vez na história. E ainda mais por tê-lo recebido das mãos de uma lenda, que é o
Michel Platini", acrescenta Mbock Bathy, que no fim do ano terminará o
ensino médio com uma especialização em ciências sociais e econômicas. No momento,
porém, continuar estudando economia parece não estar nos planos da jogadora.
"Quem sabe continuo indo bem no futebol?", brinca.
"Eu também não espero me
aposentar", lança a goleira Romane Bruneau, de 16 anos, em meio a
gargalhadas. Premiada com a Luva de Ouro, a atleta do Roche Sur-Yon também foi
uma das grandes estrelas do Mundial. A camisa 1 da França só foi vazada duas vezes em solo
azerbaijano, ambas contra a Coreia do Norte, e defendeu duas penalidades na
decisão, além de ter convertido a própria cobrança. Mas a heroína gaulesa não
perde a humildade. "No início achei que era brincadeira", conta
Bruneau. "Não dava para acreditar. Nunca imaginei que pudesse receber um
prêmio como este em toda a minha vida."
Abraços
Fonte: www.fifa.com
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