Treino da Capacidade Motora Potência

SEGUNDA-FEIRA (Lunes) - dia 24/09 - MANHÃ

 

Dando prosseguimento a preparação da Seleção de Guinea Ecuatorial rumo a Copa da África 2012, nesta manhã dia 24/09 em Bitburg, a equipe realizou um treino de Força e Potência.

Mirian, realizando trabalho de salto.

Quando a força é produzida na menor unidade de tempo possível, estamos nos referindo à força rápida ou força explosiva. Nesse tipo de treino a potência é o principal objetivo, sendo o número de séries e de repetições relativamente curtos. Já os intervalos entre as repetições precisam de critérios, pois como a potência está associada a técnica, ela deve ser realizada sem fadiga para não prejudicar a qualidade do movimento.

 Capacidade Motora

Capacidade motora é um traço ou qualidade geral do indivíduo relacionada ao seu desempenho numa diversidade de habilidades ou de tarefas. A capacidade que o ser humano tem de desenvolver certas atividades, e referem-se à potencialidade individual para a execução de habilidades motoras, que podem ser desenvolvidas pelo treinamento. Por exemplo: o ser humano nasce com um potencial para desenvolver a força, velocidade ou a resistência. Acredita-se que as capacidades motoras sejam determinadas geneticamente, mas não podem ser quantificadas (não se pode afirmar até onde um indivíduo pode desenvolver a velocidade ou a flexibilidade), por que, para atingir o potencial individual, existem muitos fatores a considerar. O período de desenvolvimento de cada uma das capacidades é diferente, razão pela qual uma ginasta pode atingir o seu auge antes de um futebolista, por exemplo. No esporte, é muito difícil que as capacidades motoras sejam requeridas em forma pura e, geralmente, manisfestam-se de forma associada.

Nke, executando aceleração.

 

As capacidades motoras podem ser divididas em:

• Capacidades motoras condicionais;
• Capacidades motoras coordenativas.

Capacidade & Habilidade

Devemos observar que existem diferenças entre capacidade motora e habilidade motora. Capacidade refere-se às qualidades físicas de uma pessoa, um potencial, definido genéticamente, que pode ser atingido ou não. Enquanto que habilidade refere-se a uma tarefa com uma finalidade específica a ser atingida. Nascemos com o predominio de uma determinada capacidade, exemplos: força, velocidade ou resistência, mas precisamos aprender a desenvolvê-las.

 Capacidades Motoras Condicionais

São capacidades ligadas ao processo energético e metabólico, e determinadas pela obtenção e transformação de energia. O objetivo do treinamento é unir estas capacidades em prol de um único objetivo. Na literatura as capacidades estão sempre divididas, exemplos:

• Força;
• Velocidade;
• Resistência; e
• Flexibilidade.

 Força

É a capacidade que permite reagir contra uma resistência através da contracção muscular. Esta possibilita, entre outros esforços: puxar, saltar, empurrar, levantar, acelerar... O desenvolvimento da força pode ser:

Cris executando exercício de força.

 

Geral – quando visamos o desenvolvimento de todos os grupos musculares;

Específicas – quando visamos o desenvolvimento de um ou vários grupos musculares característicos dos gestos de cada modalidade.

 Velocidade

Capacidade de executar movimentos no mais curto espaço de tempo. É a capacidade de executar ações motoras, com intensidade máxima e de curta duração.

Mirey, executando movimento de aceleração (velocidade).

 

 Capacidades Motoras Coordenativas

São essencialmente determinadas pelos processos de controle motor e regulação do sistema nevoso central, constituindo-se, portanto na base para a aprendizagem, execução e domínio dos gestos técnicos. Na literatura, encontram-se divisões como:

• Capacidade de associação;
• Capacidade de diferenciação;
• Capacidade de equilíbrio;
• Capacidade de orientação;
• Capacidade de ritmo;
• Capacidade de reação;
• Capacidade de alteração
• Capacidade de adaptação;
• Capacidade de regulação;
• Capacidade de aprendizado motor.

 Referências:

Referências:

1.    MAGILL, Richard A. Aprendizagem motora: conceitos e aplicações. São Paulo: Edgard Blücher, 2000;

2.    WEINECK, Jürgen. Biologia do esporte. Barueri, SP: Manole, 2005.

 

PERÍODO DA TARDE - 24/09

 

Na primeira parte do trabalho a técnica se fez preente. O técnico Esteban Becker elaborou um trabalho com quatro grupos:

Grupo 1: passe curto e passe médio, lado direito e lado esquerdo;

Grupo 2: condução de bola e finta sobre estaca e mudança de direção;

Grupo 3: passe direcionado sem derrubar obstáculo;

Grupo 4: trabalho de passe estilo futvôlei.

Após está atividade inicial foi realizado treino em campo reduzido com finalidade de aproximação e dinamica de jogo.

Para encerar a atividade foi elaborado um campo com dimensão maior (não oficial) e jogou oito atletas contra oito atletas com objetivos técnico e tático.

 Abraços