Santo de casa não faz milagre! Este é um tipico chavão brasileiro, traduzindo: "todo atleta criado nas categorias de base de um clube, não consegue ser titular da equipe principal e nem jogar um bom futebol". E isto acontece em todo o mundo. Vejam o problema da Seleção de Guinea Ecuatorial. Várias atletas não conseguem jogar na seleção de seu país e vão em busca de novos ares. Várias atletas do futebol feminino de nacionalidade Brasileira emigraram para Guinea em busca de um avanço na carreira e conseguiram se destacar e porque não dizer, fizeram história. Nke, Dorine e Tala de origem Camaronesa tiveram o mesmo rumo, chegaram a Guinea desconhecidas e hoje são idolatradas no país. Foram bem recebidas, fizeram o seu melhor e juntas com toda nação Nzalang ganharam a CAN 2012 de maneira arrasadora. Hoje irei postar uma bonita reportagem com uma das atletas naturalizada Guineana que tem origem Camaronesa, seu nome: Pauline Tala, ou simplesmente Tala, é como gosta de ser chamada. Confira reportagem na íntegra.
Pauline Tala quer fazer um nome para a Guiné Equatorial
jogador camaronês original faz parte da lista de jogadores de futebol que foram em busca de fortuna na Guiné Equatorial.
Nascida em 29 de Maio de 1993 em Yaoundé, Pauline Tala, de Bandjoun no oeste dos Camarões, Yaoundé cresceu. Jogando na posição do goleira, distingue-se por uma técnica de todo o lote. Esta jogadora de 20 anos "feitas em Camarões" fez uma paixão juvenil sua profissão como um adulto, enquanto nada ainda predestinado mundo profissional antes de sua chegada na Guiné Equatorial.
Depois de uma temporada em alguns clubes de futebol feminino em Camarões, incluindo Franck Rolhiceck Douala, Pauline sinal Tala em 2010, em um clube de primeira divisão na Guiné Equatorial, e entrou para o time nacional do país depois de uma mudança de nacionalidade. Título de campeão africano em 2012, a equipe feminina da Guiné Equatorial também tem nada a invejar ao seu homólogo da Nigéria, seis vezes vencedor da Taça de África das Nações de Futebol Feminino. Abra novos prazos no futuro. O que permite que o goleiro a brilhar um pouco mais internacional. A transição guineense a Yaoundé, sua cidade natal, deu uma entrevista ao Mboa.Info, em que ela fala sobre sua vida.
Você ganhou com a Guiné Equatorial a última edição do Campeonato Africano das Nações de Futebol Feminino. Como você experimentou este momento em particular?
Essa foi a alegria de todo o grupo. Foi lindo levantar o troféu. Fiquei muito feliz porque, para a primeira vez eu ganhei a medalha de ouro. Não é dado a todos. É realmente muito orgulhoso. E eu agradecer a Deus.
Tala com o troféu da CAN 2012
Como foi a sua integração na equipa nacional da Guiné Equatorial?
É um pouco difícil para mim explicar. Foi o que aconteceu no espaço de alguns dias, quando eu menos esperava. Podemos dizer que esta é uma direção, mas é mais um chamado de Deus.
Como é que você se encontra na Guiné Equatorial?
Alegria com a Seleção Guineana
Se eu fosse para a Guiné Equatorial e Camarões é porque as coisas não estavam bem. No mundo do futebol feminino, que não leva nada a sério e os jogadores definhando na cozinha. Então, quando a oportunidade da Guiné Equatorial se apresentou, eu nem sequer pensar.
O espanhol é a língua nacional da Guiné quando você fala francês. É que a corrente vai bem com a comissão técnica por um lado e os outros jogadores, por outro lado, com esta linguagem lacuna?
Realmente não foi fácil de encaixar esse tipo de situação. Inicialmente, houve um tradutor, mas enquanto eu me esforçava para entender espanhol. Mesmo gestos, tentando entender a mensagem que o treinador queria transmitir. Agora não há nenhum problema tudo funciona perfeitamente.
Você se arrepende de ter mudado nacionalidade?
Treinando forte
Não. Hoje eu sou guineense naturalizado e eu gosto de lá. Então, eu não vejo por que eu lamento a minha escolha. A vida é uma escolha e eu acho que fiz a escolha certa.
Quais são seus objetivos com esta equipe da Guiné Equatorial?
Recebendo a medalha da CAN 2012
Tenho expectativas muito altas com esta equipa. Em primeiro lugar, eu tenho que trabalhar duro para agarrar um lugar titular, porque, durante a temporada que passou, tive alguns problemas, os quais eu não tinha permissão para colocar o meu talento em contribuição. Eu só acho que, com a graça de Deus, eu vou.
Você estaria disposto a retornar à Seleção Camarões?
Lamento não responder. Agora sou guineana e já é tarde demais para voltar atrás. Mas Camarões ainda é o país onde eu nasci e cresci.
Abraços
Fonte:http://www.footcameroon.com/lionsfoottaniere/fr/actualite/actualite/2944,pauline-tala-veut-se-faire-un-nom-en-guinee-equatoriale.html
